Madeira

Descida do IVA de bens essenciais na Madeira acontece se houver articulação com distribuidores

Presidente do Governo Regional abordou medidas anunciadas pelo Governo da República

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“Nós adoptamos essa descida do IVA se o Governo nacional o fizer, para um conjunto de produtos essenciais. Essa descida tem de ser muito bem articulada com os produtores e com os distribuidores”, referiu Miguel Albuquerque, acrescentando que essa tem sido um dos pedidos dos produtores e distribuidores. 

O presidente do Governo Regional abordava, à margem das comemorações do aniversário da Associação Garouta do Calhau, a anunciada descida de IVA para 0%, anunciada ontem pelo Governo da República.

O governante fez questão de explicar que, na Madeira, existem mais de 60 produtos considerados bens essenciais, como carne, peixe, farinhas, pão, produtos culturais, que têm o IVA a 5%. No entanto, constatou que uma descida desse imposto nem sempre se repercute no preço ao consumidor final. Miguel Albuquerque recordou o que aconteceu com a descida do IVA dos restaurantes, que acabou por não ser sentido pelos clientes, que afiançavam continuar a pagar o mesmo. 

"É decisivo, quando se desce o IVA, tentar controlar a cadeia, sobretudo do retalho. Caso contrário, o IVA desce e depois essa redução deixa de existir porque é repercutida no sector de distribuição e quando chega ao consumidor está ao mesmo preço", considera.