Feira do Livro do Funchal conta com a primeira presença de um Ministro da Cultura
Pedro Adão e Silva garante que está empenhado em ir ao encontro da realidade artística e cultura de todo o país
Ao fim de 49 edições, a Feira do Livro do Funchal recebeu pela primeira vez a presença de um Ministro da Cultura.
De visita à Madeira, Pedro Adão e Silva, destacou que o Ministério da Cultura tem procurado ir ao encontro da realidade cultural e artística um pouco por todo o território nacional e é, precisamente por isso, que está na Região para "conhecer e contactar" com a realidade regional.
É importante que um ministro conheça aquilo que é feito, a dinâmica cultural, que é de uma riqueza que hoje posso dizer que me tem causado uma enorme e muito agradável surpresa. O país é muito mais rico, muito mais dinâmico e diverso do que cada um de nós imagina. Pedro Adão e Silva
O governante explicou que defende que a responsabilidade cultural seja "partilhada" entre o Ministério e Câmaras Municipais, as Regiões Autónomas, mas também com os privados.
Precisamos de ter um Ministério da Cultura mais presente e é isso que tenho procurado que aconteça também do ponto vista orçamental, mas também precisamos de ter os municípios e as Regiões Autonómas mais envolvidas e empenhadas na Cultura, bem como mais privados na Cultura, porque é isso que vai ajudar que tenhamos mais recursos. A Cultura portuguesa precisa de mais recursos do que aqueles que tem tido Pedro Adão e Silva
Relação do Ministro da Cultura com a Madeira é “um exemplo”
Na inauguração da 49.,ª Feira do Livro do Funchal, Pedro Calado, enalteceu a presença do Ministro da Cultura, “a primeira desde que há memória” no evento cultural.
Pedro Adão e Silva garantiu que está empenhado em levar a cultura a todo o conjunto do território nacional. "A democratização da cultura é mesmo uma pedra angular da política cultural", frisou.