“Juro como português e como militar...”
Mesmo o cidadão comum, tem o dever de “GUARDAR E FAZER GUARDAR”, e zelar para que o próximo cumpra com os deveres de cidadania, interferindo sempre que isso não aconteça. “O mundo é um lugar injusto, não apenas devido àqueles que praticam a injustiça, mas também por aqueles que nada fazem”, disse um dia alguém. Devemos estar todos prontos a defender “A CONSTITUIÇÃO E AS LEIS DA REPÚBLICA,”. Não precisamos ser militares para “SERVIR AS FORÇAS ARMADAS E CUMPRIR OS DEVERES MILITARES”. É nosso dever também zelar por aqueles que nos defendem e às nossas terras, à nossa família, às nossas mulheres, filhas, irmãs e mães, de serem violadas. Ou então de perdermos tudo aquilo por que lutamos. É nosso dever estar do lado daqueles que um dia disseram, ou vão dizer: “JURO, DEFENDER A MINHA PÁTRIA”.
Sacrifício da própria vida, não quer dizer só ter que morrer... poderá ser prescindir temporariamente de alguma segurança, navegar num "barco roto", se assim tiver que ser (isto se confiarmos nos líderes, e confiando, vamos até numa jangada ou a nado); ou pelo inverso, falar em momentos que poderíamos ficar calados (e se têm alguma coisa a dizer, digam), em vez de fechar os olhos e fazer de conta que não se passa nada; é saber chamar a atenção, ou até fazer uma participação de inferiores ou superiores hierárquicos, ou de quem seja, por não cumprir com os seus deveres. Deus “retribuirá a cada um conforme o seu procedimento”. “Dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação, para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça”, Romanos 2:6-8.
Aqui renovo o meu Juramento, agora como ex-militar, mas acima de tudo como português, d´“E ESTAR SEMPRE PRONTO A LUTAR PELA SUA LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA, MESMO COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA” - Agora, os que estragam o nosso país, será que estão prontos a sacrificar a própria vida?! Deixo um desejo e apelo pela Paz (mundial) e que pratiquemos essa mesma paz diariamente, pois o mal anda à espreita. “Ninguém anseia mais pela paz, do que um soldado”. Honra aos militares e a todos os que servem e defendem (verdadeiramente) o nosso país, seja de um inimigo lá de fora, seja cá de dentro.
As frases em maiúsculas atrás, fazem parte de um juramento, gritado por mim e por todos aqueles que foram militares e “juraram bandeira”. Que, obrigada ou voluntariamente, serviram, servem ou vão servir os interesses de PORTUGAL nas forças armadas: Exército, Marinha ou Força Aérea. O juramento, faz parte do Artigo 7.º do Decreto-Lei nº 236/99 de 25-06-1999. Convido todos os militares e não só, a gritar novamente as frases em maiúsculas desta carta. Que “o nosso coração não se cale diante das injustiças”, (Mt 5,1-12). Bem hajam!
Duarte Sousa Melim