Maior parte da taxa sobre lucros extra da Jerónimo Martins diz respeito à Madeira
Grupo investiu 2.000 milhões de euros em 3 anos
De acordo com o Observador, citando Ana Luísa Virginia, os resultados de 2022 indicam que o grupo vai ser alvo de uma taxa sobre os lucros extra, que deverá rondar os 700 mil euros, a maioria dizendo respeito à empresa do grupo na Madeira. Ao Pingo Doce dizem respeito menos de 200 mil euros, sendo que esta é uma taxa que será contestada.
"A maior parte do valor vai ser pago pela nossa empresa na Madeira porque teve prejuízos durante a covid-19 e lucro de 2022, que vai ser tributado a 60%", disse a administradora financeira do grupo.
Grupo investiu 2.000 milhões de euros em 3 anos
O presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, afirmou hoje que nos últimos três anos, o grupo investiu 2.000 milhões de euros em Portugal, Polónia e Colômbia, as três geografias onde opera.
Pedro Soares dos Santos falava na conferência de imprensa dos resultados de 2022, ano em que o lucro da Jerónimo Martins subiu 27,5% no ano passado, face a 2021, para 590 milhões de euros, e as vendas cresceram 21,5% para 25.385 milhões de euros.
"Nestes três últimos anos, com a covid e guerra, gostava de deixar estes marcos: abrimos mais de 1.000 lojas" e "criámos 15.500 novos empregos", disse o gestor, recordando que o grupo opera na Polónia, Colômbia e Portugal.
Neste período, a Jerónimo Martins realizou investimentos de "2.000 milhões de euros" e "pagámos prémios aos colaboradores do grupo de "mais de 700 milhões de euros" nas três geografias.
Portanto, "três anos de crise, três anos de dificuldade", sublinhou, enfatizando que neste período a empresa não deixou de investir e apoiar a comunidade.
No ano passado, o grupo pagou 679 milhões de euros de impostos na Polónia, 148 milhões de euros em Portugal e 18 milhões de euros na Colômbia.