“Casas do Povo foram decisivas durante a pandemia”
Miguel Albuquerque diz que está longe de estar “decepcionado” com a estratégia e o papel que as Casas do Povo têm vindo a desempenhar e a prova dessa constatação aconteceu durante a crise sanitária com acções de ajuda social aos madeirenses através do Proage, Programa de Apoio à Garantia da Estabilidade Social.
O chefe do Executivo aplaudiu o “trabalho excepcional”, o esforço e o desempenho dos dirigentes das 43 Casas do Povo, 19 das quais nos seis concelhos sob a égide da Adrama, entidade que presidiu à tomada de posse dos novos corpos sociais, um deles, o presidente, Henrique Silva, ocupa o cargo há 29 anos.
Albuquerque não esqueceu de referir que em 2015, altura que foi candidato às eleições regionais, reuniu com todas as Casas do Povo da Região estabelecendo uma linha de “revitalização” das colectividades que muitos perspectivaram “a tese da morte ou condenadas a desaparecer”.
Albuquerque continua a acreditar que estas “estruturas de mediação” são locais onde a população se sente à vontade para expor os seus problemas.
“Aquilo que tinha pensado está a se realizar, ou seja cada vez mais é importante a intervenção das Casas do Povo”, muito mais num contexto vulnerável, afirmou para uma plateia onde estavam voluntários e dirigentes de 19 Casas do Povo.