Madeira

“O valor da empresa do Jornal da Madeira era 1,5 milhões negativos"

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Sérgio Marques, em resposta a uma pergunta de Ricardo Lume, sobre os cuidados tomados para evitar a concentração, disse tratar-se de uma boa questão, mas que se ficou melhor do que se estava.

O antigo deputado diz que foi feito um profundo resultado do Jornal da Madeira, que dava um défice de exploração de quatro milhões de euros. Num ano, “quatro ou cinco gatos-pingados (…) do meu gabinete” conseguimos reduzir o défice de exploração para 600 mil euros.

Sérgio Marques lembra que também criou um programa de apoio à comunicação social. MEDIARAM, que continua como o deixou. “Por isso, o investidor privado, o único que apareceu, tomou a participação”. “O valor da empresa do Jornal da Madeira era 1,5 milhões negativos. Vendemos por 10 mil euros, “mas na minha opinião não valia um euro”.

Na altura, a realidade ficou bem melhor, disse. Hoje a realidade é outra, lamentou. A concentração não é salutar, entende.

A ideia era o JM ficar como ficou e o DIÁRIO com os grupos Blandy e Sousa. Ao mesmo tempo, o Governo deixava de ter uma despesa de quatro milhões de euros e passou a ter a despesa do MEDIARAM.

Sérgio Marques, em resposta ainda a Ricardo Lume, disse ter tido vários encontros  com Avelino Farinha. "Não foram muitos", mas foram vários, não apenas o da privatização do JM.