“Se calhar o grupo económico que gere o porto atingiu um nível de poder que é excessivo”
Victor Freitas foi o segundo deputado do PS a intervir e dedicou as suas questões ao funcionamento dos portos e modelo em vigor.
O deputado socialista faz um historial do que foi dito sobre a necessidade de alteração no modelo portuário, por parte de governantes, de elementos do PSD e do CDS. Victor Freitas referiu, com ênfase, a declaração de Albuquerque, que prometeu “uma revolução nos portos”.
Sérgio Marques diz estar de consciência tranquila e que a situação do Porto do Funchal deveria evoluir. Por acção da entidade reguladora, pela entidade da concorrência e pela acção do Governo Regional.
“Se calhar o grupo económico que gere o porto atingiu um nível de poder que é excessivo” (…), principalmente agora que detém os dois órgãos de comunicação social (…). Isso preocupa-me”.
Sérgio Marques fala em espaço público menos plural, menos dinâmico, e os órgãos dão um poder excessivo aos grupos parlamentares.
Sérgio Gonçalves questiona novamente Sérgio Marques, também sobre o modelo de gestão portuária para perguntar por que razão houve uma inversão das estratégia e tudo ficou na mesma.
“Há uma máxima em política que revela, às vezes, os limites da nossa acção: O que é a política? É a arte do possível”. Neste dossier estamos nesta máxima. “Parece que não temos possibilidades para encontrar um novo regime para o Porto do Funchal”, respondeu Sérgio Marques e, uma vez mais, desafiou o PS a dizer que solução tem.