“Eu não tenho absolutamente nada contra os grupos económicos regionais
Sérgio Marques afirma-se social-democrata e adepto da livre iniciativa, mas entende que “o poder económico tem também de estar limitado (…), subordinado ao poder político”.
A concorrência deve de funcionar de forma sã, em que todos têm oportunidades e não deve estar aprisionada por meia dúzia de empresas.
Respeitados os limites que se impõe, “eu não tenho absolutamente nada contra os grupos económicos regionais, pelo contrário”. A “minha insatisfação é que sejam apenas 4 ou 5. Eu gostaria de ter bem mais”.
Sérgio Marques recorda o que disse ao Congresso do PSD, em 2015, em que falou do poder económico e já dizia que deveria haver parceria e cooperação entre o poder político e o económico, mas assentar também nos valores da transparência e imparcialidade, sem sinais de clientelismo, sem filhos, nem enteados, para que haja igualdade de oportunidades para todos, sob pena de, assim, não sendo, perder a comunidade.
A ideia de poder económico limitado está no meu código genético, afirma Sérgio Marques.
"Quando todos têm plena autonomia (...) gera-se uma explosão de energias criativas", com uma comunidade melhor.
A política confinada à gestão e manutenção do poder é muito limitada. É necessário um sonho, que mobilize a cidadania, afirma Sérgio Marques. É preciso olhar longe e pôr o bem comum acima do particular ou coorporativos.