Confiança diz que "Funchal é uma cidade adiada"
A equipa da Confiança afirma que, na reunião de Câmara realizada hoje, voltou a alertar para o "sistemático adiamento da conclusão de várias obras municipais" deixadas em curso pelo anterior executivo.
De acordo com a coligação, os casos do "sistemático adiamento" são as empreitadas da reabilitação do antigo edifício do Matadouro, da ampliação da ETAR do Funchal com a criação de uma estação elevatória nos Socorridos para ligação a Câmara de Lobos, do controlo e monitorização de fugas na rede de água potável, e ainda, de como foi o exemplo da proposta de hoje, da promoção da eficiência energética nas habitações sociais dos Bairros do Palheiro Ferreiro e na Ribeira Grande.
A Confiança lembra que em Novembro de 2021, o actual presidente da CMF "prometia" que as empresas que ganham concursos municipais não iam poder pedir prorrogação de prazos , afirmando que não podia “prejudicar a população e montar verdadeiros estaleiros de obras em plena via publica e deixar as obras paradas.”. No entanto, a coligação sublinha que "mais de um ano volvido desde estas declarações, constata-se que o actual executivo transformou os adiamentos em prática habitual, prejudicando a população e colocando em risco a boa execução financeira dos projectos".
Esta câmara não tem qualquer trabalho para apresentar, especializando-se em adiamentos e vivendo numa bolha de propaganda à sombra dos projectos deixados em curso pela Confiança. O Funchal é hoje em dia uma cidade adiada Miguel Silva Gouveia, vereador da coligação Confiança
Sobre as "promessas falhadas" do actual presidente, Miguel Silva Gouveia ironiza dizendo que "Pedro Calado está a colher a tempestade dos muitos ventos que semeou".
No período antes da ordem do dia (PAOD), a coligação esclarece que foram colocadas várias questões apresentadas por munícipes no Espaço Confiança e em audiências no terreno aos autarcas da Confiança. Assim, veiculando as preocupações dos funchalenses, foram abordados os seguintes assuntos:
• O quiosque da Porto Santo Line que estava à entrada do cais em área tutelada pela APRAM e que foi transferido para o passeio da Avenida do Mar "sem concurso público para concessão do espaço público Municipal". Ao qual, a Confiança explica que quando "questionados sobre esta situação, o executivo informou que irão ser pagas as respectivas taxas, sendo que nenhuma outra entidade poderia utilizar o mesmo expediente".
• Um pedido de fiscalização de uma obra privada que decorre entre a Rua da Carreira e a Rua Major Reis Gomes, nas imediações da muralha da cidade, "que, de acordo com uma residente no local, nem apresenta licenciamento visível, nem cumpre a lei do ruído".
• Solicitação para disciplinar o estacionamento abusivo nas imediações do Pico do Cardo, com a colocação de linhas amarelas, "que têm impossibilitado o acesso dos moradores às suas garagens".
• "O mal-estar que se sente nos serviços camarários e que tem causado demissões de vários dirigentes, chegando agora ao Departamento de Ambiente depois dos dirigentes dos Mercados e da Economia terem batido com a porta".