Madeira

PPM diz que Governo Regional instiga ao "despesismo em borgas, festas e arraiais"

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Foto ASPRESS/ARQUIVO

O PPM-Madeira considera que a "crise que aí vem é pior que a Troika a todos os níveis" e por isso defende que o Governo Regional da Madeira devia "educar e incentivar os madeirenses para as poupanças".

Em comunicado, o partido considera que não é isso que acontece.

"Assistimos completamente ao contrário, incentivando e instigando ao despesismo em borgas, festas e arraiais, com forte relevo para a vida noturna fora de controlo com actos de violência que nas notícias quase todos os dias assistimos, devido ao consumo de álcool e drogas sintéticas; para agravar estamos perante um ramo com pouca ou nenhuma monitorização destas actividades económicas e como todos sabemos mais suscetível à fuga de impostos quando esta indústria devia ser taxada para o patamar mais alto. A regulamentação desta indústria ajudava e muito a combater a subida de impostos por exemplo", pode ler-se no texto.

O PPM-M refere também "uma guerra onde muitas empresas aproveitaram para aumentar os preços de muitos produtos essenciais que nem tinham qualquer relação com a guerra". 

 Os abusos económicos não pararam na Ilha da Madeira e só pioraram com a crise imobiliária onde o capital fresco estrangeiro, com a desculpa dos vistos gold, ajudou o aumento de preços do valor das propriedades para compra ou em regime de arrendamento. Enquanto isto os nossos governantes ávidos por dinheiro fácil em que até o próprio Governo Regional vende ao desbarato edifícios históricos a sociedades duvidosas criadas uma ou duas semanas antes de se concretizarem as vendas de imóveis públicos e já nem falamos de uma educação de qualidade para aumentar produtividade, pois tudo aqui está instrumentalizado, pelos baixos preços de produção agrícola, baixos ordenados e consequente qualidade de vida dos madeirenses. Coordenação PPM-M

Por estas e outras questões, o PPM "vê o futuro da Ilha da Madeira com uma enorme preocupação e sem solução a vista destes fracos protagonistas: Governo e oposição que tem assento na Assembleia regional da Madeira".