Regionais 2023 Madeira

“Avaliação positiva” para Sérgio Gonçalves

Líder do PS Madeira destaca o facto só ter ficado atrás dos líderes que também são presidentes do governo e de câmara

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Pese embora a maioria dos presidentes dos partidos com assento parlamentar tenham baixado na avaliação do desempenho, face a Novembro, a sondagem hoje publicada no DIÁRIO, no que diz respeito ao desempenho de Sérgio Gonçalves, líder do PS Madeira, demonstra uma “avaliação positiva”, considera o próprio. Os 28 % de ‘votos’ positivos que lhe são atribuídos, os mesmos que o ‘rival’ Rui Barreto, do CDS-PP, mas (muitos) atrás de Filipe Sousa, do JPP, e de Miguel Albuquerque, do PSD Madeira, não deixa de ser um indicador positivo para o líder socialista na Região, porque ‘só perde’ para os dois líderes com funções executivas, caso do presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Sousa, e do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque. Pormenores que no entender do presidente/deputado socialista poderá ter tido grande influência no resultado desta sondagem.

“Nestas avaliações positivas só há dois líderes partidários com avaliações positivas superiores, mas são também dois líderes que têm funções executivas, algo que eu não tenho, o que poderá ter contribuído para algum enviesamento na análise”, começou por apontar Sérgio Gonçalves, tendo em conta a desigualdade que é “comparar líderes com cargos executivos com líderes que não exercem esses cargos”. “No meu caso, não tendo nenhum cargo executivo a nível de Governo Regional ou de câmara municipal, como os dois líderes com avaliações positivas superiores”, admite que esse ‘pormaior’ tenha influenciado o resultado do estudo realizado pela Aximage para o DIÁRIO e para a TSF-Madeira, em claro benefício para os ‘adversários’ que são presidentes, de câmara e do governo.

Ainda assim, conclui que “esta avaliação positiva para mim, é um reconhecimento daquilo que tem sido o trabalho enquanto líder da oposição, apresentando soluções diferentes e que os madeirenses confiam nessa soluções diferentes que temos apresentado”. Diz mesmo ter a certeza que a ser avaliado no patamar do seu principal adversário, ou seja, “num cargo executivo, neste caso no Governo Regional, seria francamente positiva (a sondagem) por construirmos uma solução que foge daquilo que é a realidade actual da Região, com dificuldades no acesso à habitação, com os mais altos indicadores de pobreza, com problemas grandes no acesso à saúde, sobretudo nas camadas com menores rendimentos e que não conseguem recorrer ao privado, com o pagamento de impostos mais baixos que os madeirenses sabem que isso será uma realidade quando o PS for governo, e ai então podemos comparar o meu desempenho enquanto presidente do Governo Regional relativamente a outros líderes, a outras pessoas”, concretizou.