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EDP prevê contratar mais 3.000 trabalhadores até 2026

Foto MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA
Foto MIGUEL PEREIRA DA SILVA/LUSA

A EDP prevê contratar mais 3.000 trabalhadores até 2026, aumentando o total para 14.000, de acordo com o plano estratégico 2023-2026, hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O Plano Estratégico agora atualizado prevê 3.000 novas contratações até 2026 para um total líquido de 14.000 colaboradores e a meta de ter 31% de mulheres em posições de liderança", informou o grupo esta madrugada, em comunicado ao mercado, horas antes de apresentar o plano, em Londres.

Segundo a elétrica, "os colaboradores da EDP - mais de 13.000 pessoas de 63 nacionalidades em todo o mundo - continuarão a suportar os ambiciosos objetivos do grupo através do seu dinamismo e diversidade".

O plano estratégico agora atualizado mantém ainda o compromisso da EDP em ser neutra em carvão até 2025, o que implica o fecho de centrais termoelétricas que usem aquele combustível fóssil, e de ser 100% 'verde' até 2030 e neutra em carbono até 2040.

O grupo EDP prevê investir 25.000 milhões de euros até 2026, segundo o plano estratégico 2023-2026 hoje divulgado, dos quais 21.000 milhões em renováveis (85%), com um investimento bruto anual de 6.200 milhões, mais 30% do que no anterior plano.

Na quarta-feira, a EDP reportou um lucro de 657 milhões de euros em 2022 um crescimento de 3% face ao ano anterior.

Investimento previsto de 25.000 M€ até 2026, 85% dos quais em renováveis

O grupo EDP prevê investir 25.000 milhões de euros até 2026, segundo o plano estratégico 2023-2026 hoje divulgado, dos quais 21.000 milhões em renováveis (85%), com um investimento bruto anual de 6.200 milhões, mais 30% do que no anterior plano.

De acordo com um comunicado divulgado esta madrugada, o grupo EDP, que apresenta hoje em Londres o novo plano estratégico para o período entre 2023 e 2026, está previsto um "investimento de 25.000 milhões de euros até 2026 para potenciar renováveis e suportar os compromissos de neutralidade carbónica do grupo".

Assim, 21.000 milhões de euros serão alocados às energias renováveis e 4.000 milhões às redes elétricas, o que representa um investimento bruto anual de cerca de 6.200 milhões de euros, ou seja, mais 30% face ao anterior plano de negócios.

No anterior plano estratégico, apresentado em fevereiro de 2021, para o triénio 2021-2025, a EDP previa investir 24.000 milhões de euros na transição energética, dos quais 19.200 milhões (80%) em renováveis.

No novo plano, o ritmo de adição de nova capacidade renovável aumenta para 4,5 gigawatts (GW) por ano, para um total de 18 GW até 2026, prevendo uma capacidade instalada de renováveis de 33 GW até ao fim do plano e a ambição de atingir mas de 50 GW até 2030.

Desta forma, 40% do investimento será em energia eólica 'onshore', 40% em solar de grande escala, 12% em solar distribuído, 5% em eólica 'offshore' e 3% em armazenamento e hidrogénio.

No que diz respeito às redes, está prevista a expansão das linhas de distribuição para 400.000 quilómetros, nove milhões de contadores inteligentes (mais 500.000 face a 2022) e 12 milhões de pontos de acesso (mais 2,5 milhões do que em 2022).

Tal como no anterior plano, 80% do investimento destina-se à Europa e América do Norte (40% cada), 15% na América do Sul e 5% na região da Ásia-Pacífico.