O vício no jogo
O vício do jogo é tão destrutivo como o vício do álcool, ou das drogas.
É muito mais fácil cair no vício do jogo, de que em outro vício qualquer.
Uma pessoa quanto mais necessitada está, mais viciada ela fica pelo o jogo.
Ela fica obcecada, e acredita que a única maneira de resolver o seu problema está no jogo, e vai jogando cada vez mais.
E quanto mais ela perde, mais ela joga, convencida de que sua hora da sorte vai chegar, e vai recuperar tudo o que perdeu.
E quando a pessoa se dá conta que perdeu tudo, é que está na maior miséria.
Aí já é tarde de mais, e já não há nada a fazer, a não ser com ajuda dum médico.
É escandaloso o que se passa, o governo está a ver o que está a passar, e não faz nada para impedir as pessoas de se viciarem no jogo.
A toda a hora do dia só se vê na televisão, anúncios publicitários a incentivar as pessoas a jogar nos casinos online.
A oferecerem dezenas de euros, para elas jogarem, só para elas ficarem viciadas.
É uma vergonha o governo deixar passar esses anúncios a toda hora do dia e da noite na televisão.
Incentivando as pessoas a jogar, tornando elas cada vez mais viciadas.
O governo está a ver as pessoas destruindo as vidas delas, e não faz nada para acabar com esta vergonha.
É muito fácil as pessoas se viciarem nos casinos on-line.
E a Santa Casa da Misericórdia, também não está isenta de culpa.
Ela está a viciar as pessoas a um ritmo assustador, e não está a fazer rigorosamente nada para impedir que as pessoas fiquem viciadas.
Antes pelo contrário.
Como o caso das raspadinhas, é um exemplo, e um alerta de atenção.
Os jogos da Santa Casa da Misericórdia deveriam ser obrigados a ter um software, que as pessoas fossem obrigadas a passar o seu bilhete de identidade por uma máquina, para saber se pode jogar ou não.
Assim a casa que regista o jogo dessa pessoa, fica a saber de imediato se essa pessoa pode jogar ou não.
É muito simples de resolver o problema dos viciados, dos jogos da Santa Casa da Misericórdia.
Faço aqui um alerta ao governo, tome medidas sérias para impedir que as pessoas se viciem nos jogos, antes que seja tarde de mais.
E essas medidas têm que ser feitas, antes que as pessoas se viciem, e não depois, quando já não há nada a fazer.
Edgar B. Silva