CDS-Madeira ausculta comunidades num debate que "se revelou muito produtivo"
Numa sala cheia de pessoas de diferentes idades, origens
e culturas que participaram num debate construtivo, o CDS-PP Madeira reuniu, esta tarde, no Hotel Orquídea, vários representantes das comunidades residentes na Madeira com "o objetivo de registar
alguns dos anseios das comunidades residentes na Região Autónoma da Madeira e
na diáspora", dá conta uma nota de imprensa.
"Entre os presentes, destacamos a presença de Augusto Mané, Presidente da ACRAM
(Associação Cultural e Recreativa dos Africanos na Madeira); Anna Pogrebtsova,
representante da Associação de Cultura e Formação Russa de "Pushkin";
Juan Carlos Griffin, Presidente da Associação de Softball da Madeira; Katiuscia
Sardinha, representante da Comunidade Brasileira; Manuel Alexandre da Costa,
representante da comunidade Luso Sul Africana e Gabriel Gonçalves, psicólogo,
filósofo, educador, com mestrado em neuropsicologia na universidade do Minho
que irá abordar o tema de emigração e políticas de saúde mental", refere o CDS.
Citada a coordenadora do grupo responsável pelo
tema 'Diáspora e Migração', integrado no âmbito do 'Projeto
Madeira - Traçar Horizontes', a deputada regional eleita pelo CDS, Ana Cristina Monteiro, "tem vindo a auscultar várias comunidades que
residem na nossa Região, no sentido de preparar um trabalho sólido, com respostas
objetivas às preocupações que nos têm sido transmitidas pelos conselheiros e
que hoje estão a ser debatidas aqui e em conjunto, no sentido de serem
incluídas em algumas propostas que irão constar no futuro programa da
coligação", recorda.
Segundo Ana Cristina Monteiro, ela que é a "principal mentora deste debate", refere a nota, "é fundamental o
aprofundamento da língua portuguesa, fator crucial da nossa identidade, bem
como promover acordos com Universidades com sede nos países de acolhimento para
a realização de intercâmbios internacionais para incentivar a participação dos
nossos imigrantes e luso descendentes na Universidade da Madeira e noutras
instituições de ensino e formação profissional da Região", diz, citada pela nota.
"A centrista termina esta conferência de imprensa fazendo referência às
limitações que existem, relativamente à equivalência dos cursos de formação, ao
excesso burocrático para atender à necessidade de simplificar os processos de
acesso à Segurança Social e Serviços Públicos nos países de acolhimento, bem
como, a ineficácia das ligações aéreas, da discriminação do 'Programa
Regressar' e da necessidade de reforço dos serviços consulares para as
comunidades residentes na Madeira, como por exemplo, a comunidade brasileira", aponta.
"A deputada revela que esta é, de facto, uma preocupação premente para muitos imigrantes e garante que o CDS Madeira continuará a lutar, no sentido de facilitar e ajudar as nossas comunidades", conclui.