Revolta no navio ‘Mondego’ terá tido um militar instigador
Conforme conta hoje o CM, o marinheiro arrisca pena por insubordinação agravada
Os treze marinheiros que recusaram sair em missão regressaram a Lisboa e trouxeram críticas na 'mala'
A Marinha acredita que entre os 13 militares do ‘Mondego’ que, no sábado passado, recusaram sair para uma missão de acompanhamento de um navio de espionagem russo, ao largo da Madeira - por avarias no patrulha (a Marinha diz que podia “navegar em segurança”) -, há um que terá instigado os outros.
Navio russo envolvido na missão abortada do NRP Mondego “é navio de espionagem”
Revelação do Chefe do Estado-maior da Marinha, Henrique Gouveia e Melo
A notícia é avançada hoje pelo Correio da Manhã 'on-line' que acrescenta que esse elemento, que a Armada deverá identificar à PJ Militar, poderá vir a ter uma eventual pena por insubordinação agravada.
Refira-se que os 13 militares que se recusaram a cumprir uma missão de patrulhamento ao largo do Porto Santo, no passado sábado, foram recebidos ontem no Aeroporto de Lisboa com aplausos e abraços.
Militares acusados de insubordinação recebidos em Lisboa com abraços e aplausos
Os 13 militares que se recusaram a cumprir uma missão de patrulhamento ao largo do Porto Santo, no passado sábado, foram recebidos hoje no Aeroporto de Lisboa com aplausos e abraços, refere a CNN Portugal.
Pedro Ferreira, irmão de um dos militares referiu, na reportagem à CNN Portugal, o "acto de bravura" destes 13 homens.
Mas o que é certo é que estes militares, que vão ser ouvidos na segunda-feira, arriscam-se a várias penalizações.