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Polícia Anticorrupção venezuelana visa funcionários judiciais, autarquias e indústria petrolífera

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A Polícia Nacional Anticorrupção da Venezuela (PNAC) pediu sexta-feira ao Ministério Público (MP) que acuse um número não especificado de cidadãos que exerceram funções públicas no país, por alegado envolvimento em atos graves de corrupção.

O anúncio foi feito através de um comunicado do MP "no âmbito da luta implacável contra a corrupção empreendida pelo Governo Bolivariano em todas as áreas da vida nacional".

"A PNAC iniciou um pedido ao Ministério Público para processar uma série de indivíduos que, violando o sagrado juramento de honestidade, moral e ética que fizeram para assumir as responsabilidades atribuídas, poderiam estar envolvidos em graves atos de corrupção administrativa e desvio de fundos, em clara ação prejudicial aos interesses e necessidades da República e dos seus habitantes", lê-se no documento.

A PNAC explicou ainda que este "é o resultado de uma investigação profunda, realizada durante meses, que aponta a cidadãos que ocuparam cargos no poder judicial, na indústria petrolífera e em alguns municípios do país".

"Temos a instrução expressa de que esta investigação seja levada até às últimas consequências e não nos deteremos no nosso dever sagrado de enfrentar o flagelo da corrupção e de castigar de forma exemplar aqueles quem incorre nestes atos criminosos, quem quer que sejam, e caia quem cair", conclui-se no comunicado.

A Polícia Nacional Anticorrupção da Venezuela foi criada em 2014, pelo Presidente, Nicolás Maduro, para combater a corrupção e promover valores e princípios de transparência no país.