Isso é lá com o Costa!
Marcelo chegou prudente, mas já se soltou. A esta hora as ‘selfies’ comandam a vida
Boa noite!
Com Marcelo Rebelo de Sousa na ilha, todo o cuidado é pouco. E o mais certo é que neste ano eleitoral nos cruzemos com frequência com o Chefe de Estado.
Mal não faz, mas se das mesmas visitas tiramos grandes proveitos basta ver a forma como passou a bola a António Costa perante a recusa de algumas medidas do Programa Mais Habitação por parte do Governo Regional da Madeira, alegando que a mesma deverá ser ponderada e objecto de conversações com o executivo nacional. Uma espécie de “tá quieto Miguel”, ou como o diria o actor de novela brasileira ”não me comprometa!”
O momento do dia
Como era previsível, Marcelo despachou o repasto presidencial num ápice porque o que o alimenta é o povo, as selfies e o imprevisto.
A Zona Velha da Cidade agradece. Tal como a malta nova!
Almirante fustigado
As críticas a Gouveia e Melo tendem a subir de tom. Não é que o almirante e chefe de Estado-Maior da Armada não tenha razão no apelo à disciplina. Mas consta que terá quebrado uma regras elementares nas cadeias de comando das Forças Armadas com o raspanete dado em directo aos 13 militares rebeldes em pleno Porto do Funchal, a menos que a máxima ‘Louvores em público, reprimendas em privado’ já não esteja em vigor.
A propósito, a guarnição do NRP Mondego pode estar descansada. "Eu não visito o navio, nem vou andar nas cercanias do navio", assegurou o Presidente da República ao chegar hoje à Região.
“Hora de burro”
O futebol tem práticas ofensivas e atentatórias da palavra de honra. E ao mais alto nível é inadmissível tolerá-las.
O espanhol que é seleccionador português de futebol, Roberto Martínez, em vez de andar focado nos jogadores disponíveis e em melhor forma, admitiu hoje que tentou que Rafa voltasse à equipa das quinas. “Tentei falar com ele, mas ele achou que o seu tempo na selecção acabou. Temos de respeitar”, confessou. E que tal dar-se ao respeito? Começa bem!
Uma motivação pouco comum
O Santa Clara voltou a perder. É um dos aflitos do campeonato, o primeiro das ilhas a contar do fim. Pela frente um calendário assombroso. Dos nove jogos que faltam, quatro são contra as equipas mais bem classificadas da I Liga. O destino parece traçado. Mesmo assim, sobram das declarações do guarda-redes do clube açoriano, hoje eleito o melhor em campo, duas motivações pouco comuns para manter a cabeça erguida e ter esperança: é que para além de haver família para sustentar, há uma Região a defender.