Madeira

PSD-M quer impedir aplicação de medidas para o alojamento local na Madeira

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Em nota de imprensa, recebida esta tarde, o Grupo Parlamentar do PSD aproveita para destacar a importância que o alojamento local tem representado para a economia regional, e também nacional, tendo, por isso, através do deputado Carlos Rodrigues, se comprometido, a lutar para impedir que as medidas previstas no pacote de habitação do Governo da República sejam aplicadas na Madeira.

Numa visita a uma unidade de alojamento local no Funchal, o deputado realçou que, usando o argumento de querer resolver o problema da habitação, o Governo da República fê-lo “da pior maneira, de uma forma populista e impetuosa, fazendo lembrar um dos períodos mais negros da história da democracia portuguesa, que foram aqueles dois anos que se seguiram ao 25 de abril, com as ocupações e com as nacionalizações”.

Nesse sentido, Carlos Rodrigues salienta que este pacote que é agora apresentado pelo Governo de António Costa representa um “ataque” ao alojamento local, que nem o PSD julgava ser possível, ressalvando as vantagens que esta atividade representa, não só como forma de rendimentos extra para as famílias que nela investiram como também ao nível da reabilitação de um conjunto de prédios devolutos, em especial na malha urbana, sendo o Funchal o exemplo dessa realidade, assim como o espaço visitado pelos deputados social-democratas.

Por outro lado, acrescentou, o alojamento local serve de complemento ao setor turístico, trazendo uma nova dinâmica ao setor e à economia, representando, de acordo com as últimas estatísticas, cerca de 20% do total das dormidas na Região.

“É algo que o mercado procura não só aqui como noutros sítios e aquilo que não se compreende, não se aceita e esperemos que se consiga, de facto, impedir que vá para a frente, é que haja esta atitude incompreensível do Partido Socialista de, ao fim ao cabo, acabar com esta atividade, quer impondo uma taxação adicional, quer bloqueando novos licenciamentos.”

O PSD espera, assim, que os diferentes órgãos de soberania que vão intervir nesta matéria, seja o Presidente da República, seja a Assembleia da República, possam “pôr termo a esta intenção do Governo Socialista na República”.