“Ao subir as taxas de juro em mais meio ponto o BCE coloca as famílias numa situação muito frágil"
Afirma o PAN Madeira à margem de uma reunião com militantes
“Ao subir as taxas de juro em mais meio ponto o BCE [Banco Central Europeu] coloca as famílias numa situação muito frágil", afirma o porta-voz do PAN Madeira à margem de uma reunião com militantes.
Segundo uma nota enviada, Joaquim Sousa referiu que “se existe um tempo para o Governo Regional apoiar as famílias este é o tempo”, pois “o BCE hoje voltou a tomar decisão que ataca e afronta os princípios sociais do projeto europeu.”
Este novo aumento exige medidas por parte do governo, não basta falar e fazer campanhas de marketing, esta é a hora de fazer alguma coisa por aqueles que na nossa sociedade estão a passar por maiores dificuldades, não basta apoiar as empresas, é preciso apoiar as famílias, sob o risco de passarmos a ter uma sociedade ainda mais assimétrica em que a classe média tende a desaparecer”. Joaquim Sousa, porta-voz PAN Madeira.
A concluir a nota, o PAN esclarece que o Banco Central Europeu "não tem noção que os diferentes povos europeus não têm o mesmo poder de compra e que com este novo aumento de 50 pontos base, a principal taxa de juro de refinanciamento passa agora para 3,50%, a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica em 3,75% e a taxa de juro que se aplica aos depósitos sobe para 3%", acrescentando que "vai ainda prejudicar mais as famílias regionais que já de si estão a fazer sacrifícios tremendos".