Greve da administração pública fecha vários serviços das autarquias
Está a decorrer durante o dia de hoje uma greve na administração pública, local, regional, central e empresas públicas.
Esta greve baseia-se na valorização salarial, urgente face às atuais dificuldades dos trabalhadores do sector público. A USAM esteve esta manhã na placa central, mais precisamente junto à estátua Gonçalves Zarco, para fazer o primeiro balanço em relação àquelas que foram as primeira horas desta greve.
O salário não estica e as dificuldades são muito grandes, mais um dia de greve iria condicionar fortemente a disponibilidade dos trabalhadores, que estão aqui presentes hoje Alexandre Fernandes, coordenador da USAM
A adesão a esta greve não foi muito grande até agora, sendo que, há vários serviços de autarquias que estão fechados e condicionados devido à greve, nomeadamente na câmara municipal da Calheta a tesouraria, na câmara municipal de Santa Cruz vários serviços que estão a funcionar muito condicionados, e na câmara municipal do Funchal, desde o serviço de remoção, "pois um dos objetivos da greve era condicionar a recolha noturna", referiu Alexandre Fernandes.
Muitos são os serviços com mensagens positiva e a razão pela qual muitos trabalhadores não se juntam à greve é pela dificuldade financeira que se apresentam nos dias de hoje.
A valorização salarial está na base desta greve, sendo que este ano já foram feitos alguns ajustes no salário dos trabalhadores de administração pública, mas muito longe daquela que foi a reivindicação dos 100 euros de actualização salarial no mínimo para todos os trabalhadores.
Outros dos motivos é o ataque do governo de António Costa e o sistema de avaliação do desempenho dos trabalhadores de administração pública que não faz a promoção do bom trabalhador, aliados a estes motivos estão outros, como a valorização das carreiras, contratação de mais trabalhadores, iluminação da precariedade na administração pública, trabalhadores em estágios que se prolongam no tempo: "Se há necessidades permanentes para esses trabalhadores, porque não de passa para o passo seguinte que é contratar esses trabalhadores efetivamente para os quadros da câmaras das juntas de freguesia e governo regional" referiu Alexandre Fernandes afirmando que são todas estas questões que fazem alargar o leque de reivindicações dos trabalhadores da administração pública.