Sérgio Marques vai ser ouvido na Comissão de Inquérito sobre as 'obras inventadas' a 20 de Março
O antigo governante e ex-deputado à República, Sérgio Marques, vai ser ouvido na próxima semana pela Comissão de Inquérito às 'obras inventadas' e 'favorecimento dos grupos económicos pelo Governo Regional, pelo Presidente do Governo Regional e Secretários Regionais'.
Assim, a audição parlamentar de Sérgio Marques realiza-se no hemiciclo da Assembleia Legislativa da Madeira, a 20 de Março, próxima segunda-feira, a partir das 14h30.
A informação foi avançada hoje pela ALM:
A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre 'O favorecimento dos grupos económicos pelo Governo Regional, pelo Presidente do Governo Regional e Secretários Regionais e 'obras inventadas', em face da confissão do ex-Secretário Regional Sérgio Marques, em declarações ao Diário de Notícias,...» [de Lisboa] «…suscetível de configurar a prática de diversos crimes», para uma reunião, no Hemiciclo, no próximo dia 20 de março de 2023, pelas 14 horas e 30 minutos. ALM
Esta audição parlamentar acontece porque o deputado do PCP, conforme revelou o DIÁRIO, deu entrada a um requerimento, utilizando o direito potestativo para convocar um cidadão para depor na comissão de inquérito sobre “obras inventadas” e “favorecimento a grupos económicos”, na Assembleia Legislativa da Madeira. Ricardo Lume chama assim Sérgio Marques à comissão.
A audição a Sérgio Marques segue-se às já realizadas aos empresários Luís Miguel Sousa e Avelino Farinha, e ainda à de Miguel Albuquerque que exerceu o direito de responder por escrito, cujas respostas o DIÁRIO abordou na notícia que fez manchete na edição de quarta-feira.
Sucesso empresarial não se deve a “bónus” ou ao “poder político”
Sucesso empresarial não se deve a “bónus” ou ao “poder político”. Esta é a manchete do DIÁRIO desta quarta-feira. Presidente do Governo Regional entregou ontem as respostas às 151 questões do PS e PCP na Comissão de Inquérito. Albuquerque elogia o “trabalho árduo” dos grupos bem-sucedidos da Região, nega pressões dos privados e contextualiza as obras necessárias.