PS pede intervenção do Provedor do Animal para travar abate de gatos nas serras
O PS, através do seu grupo parlamentar, deu entrada na Assembleia Legislativa a um requerimento solicitando a intervenção do Provedor do Animal relativamente aos casos de captura e abate de gatos errantes nas serras da Madeira.
Numa nota enviada à comunicação social, o partido dá conta de que desde Outubro do ano passado que a deputada Tânia Freitas vem alertando para o abate de animais errantes indiscriminadamente, após captura em armadilhas nas serras, tentando obter informações junto da Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas. Esta situação foi confirmada recentemente, por Susana Prada, numa ida ao parlamento, "informando que os animais estavam a ser eutanasiados pela Secretaria que tutela".
A socialista afirma que, à luz da legislação portuguesa, "este procedimento é ilegal, pelo que solicita a intervenção do Provedor do Animal, de forma a averiguar quantos animais já foram capturados e eutanasiados, para que sejam apuradas todas as responsabilidades e para que seja posto um fim a este tipo de procedimento".
Tânia Freitas defende um plano de controlo da espécie, de forma a salvaguardar o seu bem-estar, ao invés de se prosseguir com este abate indiscriminado.
A deputada do PS contesta as justificações da Secretaria do Ambiente de que o abate dos gatos tem em vista proteger a espécie Freira da Madeira, vincando que os métodos utilizados pelo Governo Regional são ilegais. “Após a captura dos animais, os mesmos já não representam perigo para as outras espécies”, explica, rematando que “esta atitude de abate sem plano de intervenção é errada”.