Ser militar da Marinha é estar disponível para a "batalha diária com verdadeira vocação"
Almirante Gouveia e Melo dirigindo-se à guarnição NRP Mondego
Após reunir-se com a hierarquia de comando, o Almirante Gouveia e Melo dirigiu-se à restante guarnição, começando por lembrar que cada um dos militares que fazem parte de uma Marinha com 706 anos de história. Lembrou que ser militar da Marinha é "batalha diária com verdadeira vocação", para criticar os militares insubordinados de recusarem acatar as ordens "legítimas do seu comandante".
Confessou estar triste e reforçou que a recusa dos 13 militares, além da questão disciplinar, poderá estar em causa "questões do foro criminal".
Lembrou que um navio de guerra não é um navio mercante, é por isso, "cheio de redundâncias", para reforçar o repúdio aos insubordinados, por entender que as alegadas preocupações destes foram "exageradas e claramente dissonantes da estrutura de comando".
Exortou a colocar a mão nas consciências, na certeza que a Marinha não pode esquecer nem perdoar os actos praticados.
Aos camaradas que estiveram ao lado do comandante do navio, deu os parabéns.