Não havia necessidade. Não acha Nélson Évora?
Praticamente, já foi tudo dito, a propósito da troca de “galhardetes”, que partiu do conceituado campeão do Mundo e Olímpico, do triplo salto, o atleta de alto nível internacional, Nélson Évora, nascido em Abijdã, capital da Costa do Marfim, atleta português, de origem cabo-verdiana, sobejamente reconhecido, de todos os portugueses, aqueles que amam de verdade, a modalidade, o atletismo, que reconhecem, que o Nélson Évora, veio à praça pública, fazer uma daquelas “birrinhas”, próprias de um menino, que ainda, parece estar na idade do bibe escolar. Sobre um outro atleta, igualmente de alto nível internacional, o não menos conceituado, campeão da Europa do Mundo e Olímpico, do triplo salto, igualmente reconhecido, por todos os portugueses, Pablo Pedro Pichardo, atleta português de origem cubana. Afinal de contas não é somente o futebol, que vive nalguns sectores debaixo de uma agitação contínua. Agora, através de uma “birrinha”, vinda de um atleta português, Nélson Évora, sobre outro atleta português, Pablo Pedro Pichardo, agitou a modalidade que mais títulos tem alcançado para o atletismo. Será que rebentou polémica, no atletismo? De todo não. Recuando a 1997, em que através do conceituado humorista da nossa praça, Herman José, na personagem do Diácono Remédios, tinha por hábito empregar esta frase, que ficou célebre, NÃO HAVIA NECESSIDADE. Com todo o respeito ao verdadeiro artista, para este caso, tomo a liberdade de afirmar que, NÃO HAVIA NECESSIDADE. Não acha Nélson Évora? O desporto quer Paz.
Mário da Silva Jesus