Madeira

50% da guarnição estava do lado do comandante do NRP Mondego

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“Não posso fazer juízos de valor. Temos 13 processos disciplinares em curso, tive 50% da guarnição do meu lado e outros 50% que não quiseram cumprir as ordens”. Estas foram as palavras do comandante do NRP Mondego à TVI, que esteve esta manhã no navio-patrulha.

Vasco Lopes Pires admitiu que “assumiu que o navio tinha condições de segurança para navegar”, tendo garantido que “se em algum momento sentisse que algum dos militares estaria em perigo retornaria para o Funchal e abortaria a missão”.

Tal como foi noticiado, o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária Militar, considerado como um caso de insubordinação por parte dos 13 militares daquela guarnição que na noite de sábado recusaram ocupar os respectivos postos na preparação da largada para execução de uma missão.

O chefe de estado-maior da Armada Gouveia e Melo, que afirmou que "não há Forças Armadas, em nenhum país, sem disciplina", desloca-se amanhã à Região para reunir-se com a hierarquia de comando, noticiam vários órgãos de comunicação social. 

Polícia Judiciária Militar investiga recusa de embarque por parte de militares na Madeira

Foi aberto um processo disciplinar para apurar todos os factos do caso ocorrido na noite de sábado