Mais uma humilhação
Suplentes do Marítimo mereciam outro tipo de consideração
Boa noite!
Hoje limito-me a uma despretensiosa carta aberta aos suplentes do Marítimo, motivado pelo que vi ao vivo no passado domingo, mesmo ali à minha frente.
Estimados Edgar Costa, Félix Correia, Percy Liza, Bryan Riascos, suplentes utilizados no último Marítimo-Benfica, bem como João Afonso – que levou amarelo sem jogar - mas que também aqueceu até à hora de tomar banho, castigo do treinador igualmente aplicado a Matheus Costa.
Segui de perto com atenção o vosso calvário no passado domingo. Mandaram-vos aquecer de novo para uma zona imprópria, uma espécie de horta urbana deixada ao abandono, onde também por vezes circula o outrora ‘fiscal de linha’ hoje promovido a assistente. Não raras vezes os sprints eram feitos dentro das quatro linhas quando a bola andava longe do meio campo verde-rubro, o que não era frequente, e noutras o melhor era alongar para evitar pôr os pés nas covas. Mas lá foram activando o cabedal quando já estava 3-0 para o Benfica e o jogo jogado indiciava que não haveria lugar a qualquer milagre. Mas pergunto-me: como pode um atleta dar a volta ao marcador quando lhe trocam as voltas desta forma tão mesquinha?
Admiro a vossa capacidade de sacrifício, a cautela para evitar dissabores antes de sequer pisarem as quatros linhas, mesmo sabendo que se nada for feito correm risco permanente de entorse e de lesões de outra estirpe naquele batatal humilhante.
Por aqui também se vê que ‘o maior da ilhas’ já nem se dá ao respeito, apesar de reclamar dos forasteiros, de desconsiderar a PSP e de mentir.