Ciência e investigação precisam de se internacionalizar e articular com o tecido empresarial
Alguns dos desafios deixados em mais uma reunião do PSD no âmbito do 'Compromisso 2030' passam por assegurar uma efectiva articulação entre a Ciência, o Ensino Superior e o tecido Empresarial regional. Isso significa ainda abrir espaço à internacionalização e à capacidade da Região fazer parte, do ponto de vista da Investigação, dos grandes Fóruns e Redes Internacionais que se dedicam a estas áreas.
A reunião juntou duas áreas de coordenação, designadamente a da Ciência, Tecnologia e Inovação – coordenada por João Canning-Clode – e a da Universidade da Madeira e Ensino Superior, a cargo de Elsa Fernandes, contou com a participação do Reitor da Universidade da Madeira e com a eurodeputada e ex-Ministra da Ciência e do Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho.
O PSD indica que são prioridades que devem ser acauteladas a curto e médio prazos, através de medidas concretas a constar já no próximo Programa do Governo, na base de uma estratégia é "fundamental para que a Região venha a ter, por um lado, empresas ainda mais preparadas e capacitadas, do ponto de vista de recursos humanos especializados, para enfrentar os desafios que se avizinham e, por outro, maior capacidade de conquistar uma posição de força no campo científico internacional, integrando, por exemplo, consórcios europeus ou dando a conhecer, pela via das publicações internacionais, o trabalho que já é feito, visibilidade essa que, ao mesmo tempo, incentiva as novas gerações a seguirem as suas vocações nestas áreas".
O encontro abordou ainda questões relacionadas com a promoção da excelência na Ciência e Investigação, as questões éticas e a integridade e a autonomia científica, bem como a necessidade de assegurar a sustentabilidade do sistema científico. Foi ainda sugerida a criação de um fundo próprio para apoio à Ciência e Investigação que possa dinamizar e sustentar o desenvolvimento de novos trabalhos, em áreas consideradas estratégicas para a Região.