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Reino Unido altera apoios sociais para atrair mais pessoas ao mercado de trabalho

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O ministro da Economia britânico, Jeremy Hunt, confirmou hoje que vai introduzir alterações nos apoios sociais para atrair mais pessoas ao mercado de trabalho, quando a oferta é superior à procura de empregos no Reino Unido.

Hunt vai detalhar as mudanças, onde se inclui o aumento do apoio à assistência infantil, quando apresentar a proposta de Orçamento de Estado ao parlamento na próxima quarta-feira.

Uma das suas prioridades visa reduzir a percentagem de população que, desde a pandemia da Covid-19, está inativa, maioritariamente pessoas com mais de 50 anos, com deficiência ou dependente, especificou o governante, em comunicado.

O objetivo é reintegrar as pessoas com mais de 50 no mercado de trabalho e permitir que pessoas com deficiências possam trabalhar sem perder os seus apoios estatais.

Outro dos objetivos passa por modificar o Programa Crédito Universal, que canaliza a assistência social, para garantir que os beneficiários destes subsídios aumentam o número de horas de trabalho.

Os custos das creches serão pagos antecipadamente às famílias de forma a libertar os pais para o mercado de trabalho, salientou.

"Estas medidas ajudarão as pessoas a conseguir empregos, aumentar as horas de trabalho e prolongar a sua vida profissional, o que contribui para a prioridade do Governo de fazer crescer a economia", disse Hunt.

Com uma taxa de desemprego de 3,7%, o Reino Unido tem um milhão de empregos disponíveis e um quinto da força de trabalho atualmente inativa, em parte devido a problemas de saúde decorrentes da pandemia.

"Quem pode trabalhar tem que fazê-lo porque a independência é sempre melhor do que a dependência", declarou o ministro.

Hunt deixou claro que no próximo Orçamento de Estado quer "remover as barreiras" que impedem as pessoas de procurar emprego, nomeadamente "falta de habilitações, deficiência ou estar fora do mercado de trabalho por um longo período".