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Madeira

O Diário do percurso de Carmo Evans

Carmo Evans começou vai no seu quarto dia tentando atravessar a ilha a pé. A partida deu-se na freguesia dos Canhas com o objectivo de divulgar a doença de crohn, uma doença do intestino. A caminhada de quase 200 quilómetros é dividida por etapas e deverá demorar uma semana para cumprir o objectivo. Hoje chegou a Santana

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Hoje doeu! Muitas subidas e muitas descidas. Foi duro cumprir o trajecto entre a freguesia da Ponta Delgada a Santana. Passei por sítios de difícil de acesso e outros que até os olhos saltavam da cara com tanta beleza. Aproveitei para tomar um cafezinho aqui e ali com pessoas de bom coração.

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Hoje não foi fácil. Existem alguns trajectos como este... Vá lá que não me posso queixar de não ter sido avisada.

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Deu para ver uma Ponta Delgada a duas cores. Uma mais sombria do que a outra, mas ambas lindas.

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Ao chegar a São Cristovão a vista para Santana é fantástica.

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A nossa ruralidade que tanto vende lá fora, mas também se nota algum abandono do cultivo.

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Hoje tive a companhia de mais dois amigos. Que bom que a mensagem da doença de Crohn tem vindo a passar.

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As pessoas esperam a minha passagem. É um sentimento que me ajuda a cumprir o sonho mas de que é sozinha somos poucos. 

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Mas lá fui... por entre veredas e levadas numa beleza estonteante.

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Percebo a razão de a Madeira ser tão falada. Na Suíça onde estou emigrada ou noutras paragens.

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É também por este verde e este azul que tanto nos caracteriza que somos únicos. Foi isto que os meus olhos viram hoje

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Por entre vales e montanhas, atravessando túneis e pontes.

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Ou pelo caminho da Entrosa que coloca as nossas pernas à prova. 

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Hoje foi buscar ao fundo a energia que era preciso para atravessar várias 'paredes' que são os caminhos reais. Dei por mim a pensar o quão duro terá sido os meus antepassados fazerem estes percursos. 

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Por isso se calhar ficam este tipo de homenagens

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Mas, no entretanto chegou o desenvolvimento, as vias-expressos, para acabar o sufoco e o isolamento. Finalmente chegava ao São Jorge. Ainda falta muito? Pensava eu com os meus botões.

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A placa indicava 325 metros. Será verdade?

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Aqueles que nunca foram ao miradouro do Cabo, em São Jorge, vale muito a pena. Que vista!

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Que postalinho mais lindo visto do Cabo de São Jorge.

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Deu tempo para fazer uma torre em calhau de pedra basáltica e relaxar um pouco porque as pernas já davam de si.

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Mas ainda havia mais para palmilhar. Uma palavra de apreço para aqueles que tomam como prioridade a limpeza destes caminhos.

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Entretanto cheguei a Santana. Graças a Deus!

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Amanhã há mais! Sigaaaa. Um abraço da Carmo.