Turismo Madeira

A Madeira está sempre à frente no desenvolvimento do sector turístico

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António Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS, referiu, esta manhã, em conferência de imprensa que o turismo na Região "está bem e recomenda-se". 

Em comunicado enviado, o partido diz que isto acontece não só pelo facto da Região  ter estado representada na BTL, mas também pelos resultados obtidos este ano. 

Lopes da Fonseca, no que se refere aos resultados de 2023, afirma que estes dois primeiros meses indiciam que é possível "ter um ano tão bom ou melhor que o ano transacto". É importante referir que 2022 foi o melhor ano de sempre do turismo na Região Autónoma da Madeira. E, no seu entender, estes indicadores são de se destacar e não menosprezar.

A par disto, tanto a BTL como a Feira Internacional de Berlim vieram a revelar que a estratégia da Secretaria Regional do Turismo e Cultura e do Governo Regional é aquela que está a produzir os melhores resultados para o sector. “Obviamente que os méritos não são todos do Governo, pois os próprios empresários têm aqui uma contrapartida desses méritos, sobretudo na promoção deste sector e, neste sentido, nós congratulamo-nos pelo facto do Turismo na Região estar com estes índices”.

Por outro lado, existe uma preocupação. O governo da República lançou um pacote Mais Habitação e, nesse pacote, "existe uma nuvem negra a pairar sobre o turismo na Região, nomeadamente em relação ao Alojamento Local", revela Lopes da Fonseca.

O pacote Mais Habitação, se vier a ser concretizado tal como está, é uma verdadeira machadada no Alojamento Local e que porá em causa dezenas de milhares de famílias que têm como rendimento o AL. Ou seja, o Governo da República, pretendendo resolver um problema da habitação, vai criar um problema ainda maior e mais grave que é deixar milhares de famílias sem rendimento caso avance com esta proposta de lei. António Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS.

O líder parlamentar do CDS faz ainda referência a uma agravante. “O governo da República não auscultou e ignorou as Câmara Municipais do país e, como se sabe, os licenciamentos do AL são dados pelas Câmaras, pelo que não sabemos até que ponto é que esta proposta tem alguma inconstitucionalidade.”

Lopes da Fonseca, independentemente do rumo desta proposta da lei, acredita que “a nossa Região, no âmbito da sua autonomia, possa ter aqui prerrogativas próprias relativamente ao Alojamento Local, pois este mesmo AL tem um peso muito importante no nosso Turismo.