Avelino Farinha só se lembra de Sérgio Marques ter vendido o Jornal da Madeira
"A única coisa que fez foi vender o Jornal da Madeira porque apareceu um maluquinho da Calheta que comprou", disse Avelino Farinha - sócio maioritário do JM - sobre o trabalho de Sérgio Marques no Governo Regional.
O empresário diz que o ex-secretário e ex-deputado tem é de explicar as razões para não ter mantido a confiança do presidente do Governo.
Mais uma vez, garantiu que nunca teve qualquer influência nas decisões dos Executivos regionais. "Nunca fui pedir nada a ninguém, de joelhos só perante Deus", afirmou.
Quanto às obras, lembra que fazem parte de um programa de governo que é sufragado pela população.
Descalabro eleitoral decisivo
O presidente do grupo AFA foi questionado, por Sérgio Gonçalves, do PS sobre a "inversão da política" de obras do Governo Regional, a partir de 2017, com a saída de Sérgio Marques do Executivo.
O orçamento de 2018, garante o líder do PS-Madeira, apresentava um "regresso às obras públicas" , mesmo que não tivessem sido "sufragadas" pelo eleitorado.
Avelino Farinha lembrou que, no tempo de Alberto João Jardim a prática era ter um primeiro ano de mandato de planeamento, o segundo de concessão de obras e os dois últimos para acelerar a inaugurar no quarto ano.
O presidente do Governo Regional, admite, terá percebido que o "desastre eleitoral" das autárquicas de 2017 terá sido por ausência de obras.
"Quando se mexe com uma empresa, estamos a mexer com mais de 3.000 pessoas, mais as respectivas famílias. Quando não há trabalho, é lógico que tenham alguma reacção".