Avelino Farinha responde a "perguntas concretas" e não a "frustrações"
O presidente do grupo AFA está a ser ouvido na comissão de inquérito, requerida pelo PS, na sequência das declarações de Sérgio Marques sobre "obras inventadas" e "favorecimento" a grupos empresariais.
Avelino Farinha fez uma intervenção inicial em que se disponibilizou a "responder a todas as perguntas concretas e objectivas". O que não responde é a "estados de alma e frustrações que estão na cabeça de algumas pessoas".
O empresário garante que não é político e não é filiado "em partido nenhum".
Avelino Farinha falou um pouco sobre o Grupo AFA, fundado há 42 anos, quando ainda era um jovem de 20 anos e mantém o seu centro de decisão na Madeira e as raízes na Calheta.
Um grupo com mais de 4.000 trabalhadores e que reparte a sua actividade pela Região (30%) e fora da Madeira (70%), com destaque para a actividade em Angola.
O empresário resumiu a actividade do grupo, nomeadamente o papel social de apoio aos trabalhadores, com bolsas, seguro de saúde e outros apoios.
Avelino Farinha também destacou a forma como foi possível criar grandes empresas com origem na Madeira e agradeceu "a quem governou esta terra".
"O prémio de melhor empresa de construção e imobiliária, neste ano e no ano passado, foi ganho pela AFAvias", lembrou o empresário que considera "um orgulho" ver empresas madeirenses de sucesso.
"Aqui, na Madeira, um madeirense com sucesso é um ladrão", lamenta.