“Mais do que preocupado, acho estranho”
“Mais do que preocupado, acho estranho”. É a primeira reacção à sondagem do DIÁRIO e para a TSF-Madeira realizada pela Aximage. O líder do PS Madeira diz achar “estranho” que há menos um mês tivesse sido publicado uma sondagem que dava conta do “desgaste do maioria” e que, “pela primeira vez, o PSD e o CDS não tinham maioria absoluta” parlamentar e a par disso “demonstrava a afirmação do Partido Socialista como alternativa única” na Região.
Palavras ouvidas à entrada do deputado na Assembleia Legislativa que não desmotiva apesar dos resultados não serem os mais animadores, com a projecção a indicar apenas 8 mandatos no parlamento - uma queda de 11 deputados comparado com os resultados eleitorais de 2019 -, Sérgio Gonçalves mantém-se fiel à “agenda” e à “estratégia”.
“O que posso dizer é que da mesma forma não embandeiramos em arco quando as sondagens são favoráveis, também não deixamos de fazer o nosso trabalho e o nosso caminho em função desses resultados”, reagiu há instantes à noticia que faz manchete do DIÁRIO, e na qual indica que, se as eleições regionais de 2023 se realizassem agora, a coligação PSD/CDS vencia e reforçaria a maioria absoluta no parlamento madeirense.
Assim, a sete meses das eleições regionais, o PSD/CDS recolhem 50,0% das intenções de voto, seguindo-se o PS com 15,3%, JPP com 12,6%, Chega com 3,3%, Iniciativa Liberal com 2,9%, CDU com 1,7%, BE com 1,3% e PAN com 0,8%. Os Outros/Brancos/Nulos (OBN) levam 3,1% enquanto que 9,0% se revelam indecisos.
De resto, considera que a Madeira "depende de um conjunto de soluções e da visão" que o seu partido tem para a Região: “Nós acreditamos no potencial da Região e nos madeirenses e portosantenses e acreditamos que os madeirenses e portosantenses querem ver resolvidos problemas da habitação e na saúde ou ter melhores empregos e melhores salários”, observou.