Empresa de mercenários Wagner deixou de contratar reclusos russos
A companhia de mercenários russa Wagner vai deixar de contratar reclusos para combater na Ucrânia a soldo do governo de Moscovo, disse hoje o empresário e fundador da empresa, Yevgueni Progozhin.
"Sim, efetivamente é assim. O 'recrutamento' de reclusos pela companhia militar privada Wagner concluiu [os contratos] totalmente", afirmou Yevgueni Progozhin em declarações que publicou na rede de mensagens digital Telegram.
Yevgueni Progozhin, considerado próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, referia-se a perguntas formuladas anteriormente por órgãos de comunicação social russos sobre o fim dos contratos junto da população prisional há mais de um mês.
"Cumprimos as nossas obrigações em relação àqueles que atualmente trabalham para nós", acrescenta.
De acordo com a organização Rus Siadiaschi, que acompanha a situação dos reclusos russos, a Wagner contratou até ao momento 35 mil prisioneiros que se encontravam no sistema prisional da Rússia.
Segundo a mesma organização, a Wagner "prometeu indultos" aos contratados que combatem como mercenários na Ucrânia.