Sentença de alegado traficante madeirense com fortuna em casa adiada devido a greve
A elevada adesão à greve de oficiais de justiça, que decorre há algumas semanas a nível nacional, ditou o adiamento da leitura do acórdão de um julgamento de tráfico de estupefacientes, que estava agendada para o início desta tarde, no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000).
O arguido deste caso é Luís G., um madeirense que foi detido pela PSP na madrugada de 26 de Março de 2022 e que se encontra em prisão preventiva. Conforme o DIÁRIO noticiou na edição impressa da passada segunda-feira, nas buscas às suas duas casas, localizadas nas zonas das Virtudes e Bom Sucesso, os agentes policiais apreenderam 302 gramas de cocaína, uma quantidade mais pequena de haxixe e 311 mil euros em notas escondidas numa churrasqueira. Neste último compartimento foi encontrada uma pistola da marca ‘Walther’, modelo PPK, calibre 22, além de dois carregadores de munições.
O Ministério Público acusa-o da prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida.
No julgamento, que teve início há duas semanas, o arguido, de 57 anos, disse que a droga era para consumo próprio ou de amigos e que o dinheiro provém da venda de empresas que teve na Madeira e no estrangeiro.