A Guerra Mundo

Zelensky visita hoje o Reino Unido

Foto EPA/SERGEY DOLZHENKO
Foto EPA/SERGEY DOLZHENKO

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai hoje visitar o Reino Unido, onde será recebido pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e dirigir-se ao Parlamento, em Londres, anunciou o Governo. 

Durante a visita, Zelensky e Sunak vão visitar militares ucranianos que estão a ser treinados no Reino Unido e encontrar-se com líderes militares britânicos para discutir os detalhes do programa de treino.

Segundo um comunicado do Governo, o Reino Unido vai estender o treino dos soldados ucranianos a membros da força aérea e da marinha e discutir um aumento imediato do fornecimento de equipamento militar, incluindo armas de longo alcance.

O primeiro-ministro britânico vai propor a expansão do programa para pilotos de caça, para que aprendam a manobrar aviões de combate mais modernos usados por países da NATO, "para assegurar que a Ucrânia possa defender os seus céus no futuro".

O Reino Unido prevê treinar mais 20.000 soldados em 2023, depois de ter formado 10.000 nos últimos seis meses. Desde 2015 já treinou mais de 20.000 militares ucranianos. 

Na semana passada, chegaram ao país soldados ucranianos para aprender a dirigir os tanques Challenger 2 que foram prometidos por Londres. 

"A visita do Presidente Zelensky ao Reino Unido é uma prova da coragem, determinação e luta do seu país, e uma prova da amizade inabalável entre os nossos dois países", saudou Sunak.

O chefe do Governo britânico manifestou-se "orgulhoso" pela expansão do programa de treino militar, "assegurando que a Ucrânia tem um exército capaz de defender os seus interesses no futuro". 

"O nosso compromisso [é] não só de fornecer equipamento militar a curto prazo, mas também um compromisso a longo prazo para lutar ombro a ombro com a Ucrânia durante os próximos anos", vincou.

Segundo o Governo, hoje serão também anunciadas novas sanções contra a Rússia contra aliados que ajudaram o presidente russo, Vladimir Putin, a acumular riqueza pessoal, e empresas que estão a lucrar com a guerra.