Lamber, morder e contaminar alimentos de outros
Essa a nova imbecilidade das redes sociais que circulam a torto e a direito mundo afora. Começou depois de uma série de reportagens dando conta de que funcionários, principalmente de redes “fast foods” lambiam, pisoteavam, ‘brincavam’ com os alimentos que serviriam aos clientes. A onda tomou conta de alguns idiotas que resolveram atacar estas empresas com suas insanidades totais.
Alguns chegam ao disparate de tomar o alimento da mão do consumidor e lamber. Mas, fazem isto com pessoas indefesas ou pegas de surpresa com a atitude do sem noção.
No Japão, um adolescente causou grande prejuízo para uma empresa de sushi ao passar o dedo na gengiva e língua e contaminar o que estava sendo servido em uma esteira giratória que passa por todo o balcão e cada cliente se serve à vontade.
O pior de toda esta insanidade mental é que os brincalhões ainda se filmam, fotografam e postam nas redes sociais.
O mundo ainda chora seus mortos por conta da covid-19 e vemos pessoas agindo deliberadamente para atacar, com uma gana incomum, outras pessoas.
É bom lembrar, ou destacar que a boca humana saudável abriga uma enorme variedade de microrganismos, como vírus, fungos, protozoários e bactérias. Essas últimas são as mais numerosas. Segundo pesquisadores e cientistas, as bactérias em uma boca sadia giram em torno de 100 milhões em cada mililitro de saliva.
Imagina o que pode ocorrer para alguém consumir peixe cru em uma esteira com milhares de bactérias?
Enfim. Não podemos replicar, repostar, incentivar estas “brincadeiras” que vez ou outra surgem na rede mundial de computadores e celulares.
Para alguns participantes, os chamados "desafios" são apenas brincadeiras. O problema é que para se exibir, estes influenciadores (do mal) filmam, lançam em redes sociais e vêm suas brincadeiras viralizarem rapidamente.
Nos últimos tempos vivemos o desfio da Momo; da baleia azul (escancarando a depressão e suicídio juvenil); brincadeira da rasteira; a roleta humana; o desafio do desodorante; do spray congelante e do desmaio. Alguns fatais.
Até onde vai a sandice humana em busca de visualização?
Gregório José