Projecto do novo hospital inclui tecnologia anti-sísmica
“Qualquer prédio que é construído hoje na Madeira tem no projecto de especialidade as tecnologias e a adaptação anti-sísmica”, assegura o presidente do Governo Regional.
A construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira contempla tecnologia anti-sísmica, assegura o presidente do Governo Regional. Aliás, Miguel Albuquerque afirma que “qualquer prédio que é construído hoje na Madeira tem no projecto de especialidade as tecnologias e a adaptação anti-sísmica”.
Com o devastador sismo que atingiu parte da Turquia e da Síria na ordem do dia, ao mesmo tempo que no País vários especialistas dão conta que em Lisboa, outrora também arrasada por forte sismo, actualmente apenas um hospital foi construído para ser capaz de resistir a abalo de grande magnitude, eis a razão de se questionar o Governo Regional sobre a obra de infra-estrutura vital como é a do novo hospital.
Antes de responder directamente à pergunta, Miguel Albuquerque destacou a “evolução extraordinária” registada nos últimos decénios em construções anti-sísmicas, apontando o exemplo do Japão, que apesar de fortemente fustigado por sismos de grande magnitude, normalmente os danos “são mínimos” fruto da evolução da construção preparada para resistir aos abalos.
Dito isto, afirmou que “todas as construções hoje feitas na Madeira são certificadas tendo por base a moderna tecnologia anti-sísmica e o [novo] hospital, por razões óbvias, também não pode deixar de ser feito dentro desse enquadramento”. Enquadramento que obedece ao regulamento de segurança e acções e ao euro código, através do qual determina o zonamento sísmico para determinada Região. Que no caso da Madeira a probabilidade de ocorrer sismo de forte magnitude é inferior à zona de Lisboa. Significa dizer que o tipo de construção anti-sísmica na Região não obriga a ser igual a Lisboa, implica é levar em linha de conta o coeficiente da classificações sísmica local.
De acordo com o presidente do Governo, “qualquer prédio que é construído hoje na Madeira tem no projecto de especialidade as tecnologias e a adaptação anti-sísmica”, garante.
Declarações prestadas à margem da visita à dupla empreitada, a de reabilitação das abóbadas da VR1, assim como, do acesso e cais, junto à cabeceira do aeroporto da Madeira, em Santa Cruz.
