Amantes de ‘tuning’ na Madeira queixam-se de perseguição policial
As críticas à Polícia de Segurança Pública nas redes sociais têm sido uma constante nos últimos tempos por parte dos amantes de ‘tuning’.
Frases como ‘bem-vindo a Câmara de Lobos onde um carro rebaixado é mais perseguido do que um ladrão’ ou ‘a multa para uma simples barra é mais cara do que andar sem cinto de segurança ou em excesso de velocidade’ têm sido recorrentes na Internet.
Os entusiastas acusam a PSP de “perseguição”, apesar de estarem cientes de que estão a violar as normas legais.
Tal como o DIÁRIO tem noticiado, as corridas ilegais e ‘drifts’ continuam ‘na moda’, a juntar público em várias zonas da Região.
Recentemente houve uma concentração que teve início no Paul da Serra e que juntou cerca de 500 pessoas, que se dispersaram após uma denúncia às autoridades. Mais tarde, voltaram a reunir-se no Estreito da Calheta, no Parque Empresarial.
O ‘tuning’ consiste na alteração de características dos veículos. É muito usado para colocar o carro ‘à imagem do dono’, mudando várias peças de origem para o tornar mais atractivo, mais bonito e com mais potência em alguns casos.
Há quem gaste balúrdios em peças e acessórios como pára-choques, ‘saias’, escape, pneus, suspensão e motor para ter o dito carro de sonho que, apesar de bonito, não passa na inspecção.
Mais desenvolvimentos desta notícia poderão ser lidos na edição impressa de amanhã.