Luís Miguel Sousa garante "total independência" do DIÁRIO
Sérgio Gonçalves questionou Luís Miguel Sousa sobre a participação do seu grupo empresarial na comunicação social, nomeadamente no Diário de Notícias e lembrou as afirmações de Sérgio Marques (PSD) que disse que os grupos empresariais tiveram "necessidade de controlar os media" da Madeira.
O presidente do Grupo Sousa lembrou que já detinha 12% da Empresa Diário de Notícias e que o aumento da participação resultou de ter sido confrontado com a intenção do Grupo Blandy de sair da empresa.
Luís Miguel Sousa aceitou aumentar a participação, mas fez questão de não ter a maioria. Na EDN, o grupo Global Notícias tem 11%, o Grupo Blandy manteve 12%, o grupo AFA passou a ter mais de 36% e o Grupo Sousa ficou com 40%.
O empresário garante que o Diário de Notícias "funciona com a independência que lhe é reconhecida" e que não está na empresa para controlar os media.
Luís Miguel de Sousa também deixou claro que nunca equacionou a compra do JM.
Sobre "mandar no Diário", deixa claro que "só o dr. Sérgio Marques é que acha isso" e voltou a contestar as afirmações do ex-deputado do PSD.
"Basta ver como ele (Sérgio Marques) reagiu e disse que estava a falar em off. Falei com o jornalista e ele disse que tem a gravação e nunca se fala em off".
Victor Freitas, do PS, acusou o Diário de minimizar a comissão de inquérito ao não dar, na edição de papel de hoje, grande destaque.
Luís Miguel Sousa considerou que esta é "uma acusação muito grave" e que põe em causa a idoneidade dos jornalistas.