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As mudanças que sempre soubemos e vamos continuar a liderar

Ainda há um sem número de exemplos bem reveladores do vazio e da inconsistência de um Partido regional que se limita a arranjar factos políticos para disfarçar os graves ataques desferidos pelo mesmo Partido

Desde a conquista da Autonomia que o PSD/Madeira sempre foi e continua a ser o motor das grandes e fundamentais transformações ocorridas nesta Região.

Sempre fomos um Partido atento e aberto às novas ideias. Sempre soubemos o que queríamos e para onde devíamos ir e claro, sempre tivemos a nossa população, do nosso lado, firmemente soberana nas mudanças que fizemos e lideramos sem medo, de forma consciente e responsável e, acima de tudo, em nome do bem comum. Aliás, é com as novas gerações que contamos para continuarmos a implementar as mudanças que forem sendo necessárias e para garantir que juntos, possamos cumprir o projeto que defendemos e em que acreditamos, reforço, com o apoio dos Madeirenses.

E vem isto a propósito daqueles que agora e tendo como pano de fundo as próximas Eleições Regionais, reforçam desesperadamente os apelos à mudança e apregoam, aos sete ventos, que a Madeira precisa de mudar quando, na realidade, nem eles próprios percebem a mudança que defendem. Não deixa, aliás, de ser curioso – para não dizer caricato – que quem defende, agora e com tamanha convicção, a mudança para a Madeira, nem sequer internamente, do ponto de vista político, ainda se tenha conseguido afirmar, vivendo à margem e à mercê das sombras sempre presentes e posicionando-se ao sabor do vento, uns dias mais para a direita, outros para esquerda e, outros ainda, em que nem se sabe muito bem para que lado o vento sopra.

E é por isso, também por isso, que o PS/M perde terreno e credibilidade, ao subestimar e questionar, diariamente, a vontade dos Madeirenses que esteve sempre na base de todas as mudanças levadas a cabo pelo PSD/M e ao acreditar que o nosso povo está disposto a mudar para pior ou, pasme-se, a mudar por mudar, colocando em causa tudo aquilo que até aqui foi construído, ao longo de todos estes anos, apenas e só porque sim e para corresponder aos caprichos e à ânsia dos que querem chegar ao poder, a qualquer custo, sem terem capacidade, visão ou sequer discernimento.

Desenganem-se que esse não será o caminho. Aliás, mais do que apelar à mudança da Madeira, talvez os socialistas de cá devessem apelar à mudança do próprio PS relativamente à Madeira e aos Madeirenses, isso sim seria positivo. Porque um Partido que governa o País, com maioria absoluta do PS, menosprezando, negligenciando e discriminando a Madeira todos os dias, que reprova todas e quaisquer medidas que nos sejam benéficas e que, há mais de sete anos, desde que o Primeiro-Ministro António Costa tomou posse, continua sem cumprir com as promessas fundamentais que fez – violando, inclusive, direitos Constitucionais – de certo que precisa mesmo de uma mudança.

Assim como também precisariam de mudar os socialistas eleitos pela Madeira à Assembleia da República que, em profunda contradição com o que dizem aqui defender, são os primeiros a esquecer a razão maior pela qual foram ocupar esses cargos e quais os princípios que devem ser prioridade para, bem pelo contrário, subjugar-se ao Partido contra a Região, numa subserviência indisfarçável que deixa cair também a máscara da influência que diziam ter e que, pelos vistos, não têm.

Também o PS de cá deveria mudar. É porque nem as promessas feitas aos saltinhos em Machico ou, mais recentemente, em plena campanha eleitoral no Porto Santo, de que o Concurso para a concessão da linha aérea Funchal – Porto Santo – Funchal seria lançado atempadamente – tendo sido o concurso pela terceira vez prorrogado – são capazes de garantir.

Pelo meio, ainda há um sem número de exemplos bem reveladores do vazio e da inconsistência de um Partido regional que se limita a arranjar factos políticos para disfarçar os graves ataques desferidos pelo mesmo Partido, na governação nacional, designadamente aos Jovens da Madeira e do Porto Santo – que até teve a infeliz intenção, na qual graças ao PSD recuou, de acabar com o contingente de acesso ao Ensino Superior para os nossos Estudantes - ou mesmo o adiar de soluções fundamentais, como a entrada em vigor do novo modelo de Subsídio Social de Mobilidade.

É esta a mudança que acreditam e defendem para a Madeira? Mudar em quê, para quê e com quem? Com que garantias? Certamente que não será pela capacidade de cumprir com o que prometem porque, se assim for, nem merece esforço qualquer apelo, por mais demagogia e marketing associados.

Da nossa parte e bem pelo contrário, continuaremos, sim, a liderar a mudança que os Madeirenses quiserem e mais desejarem. Sempre assim foi e será, respeitando aquilo em que acreditamos e colocando, sempre em primeiro lugar, os interesses da Madeira que somos e que nos move. Porque é também isso que faz toda a diferença.