Madeira

“Fico sempre satisfeito quando os totalitários comunistas dizem mal de mim”

Reacção de Miguel Albuquerque às críticas e acusações de Edgar Silva no encerramento do Congresso do PCP Madeira

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“Eu fico sempre satisfeito quando os totalitários comunistas dizem mal de mim. É sinal que eu estou no caminho certo. Um partido político que defende a agressão e o genocídio que está a ocorrer na Ucrânia, o assassinato de mulheres, crianças e famílias, e que defende e que teve o desplante de nem sequer se associar ao minuto de silêncio pelas vítimas de uma guerra cruel e injusta como aquela, portanto eles dizerem mal de mim é um elogio”. Foi esta a reacção do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, às criticas e acusações proferidas ontem pelo releeito coordenador regional do PCP Madeira, Edgar Silva, no encerramento do XI Congresso do PCP Madeira.

O líder comunista madeirense, que há 24 anos coordena o partido na Região, entre outros reparos, denunciou “que muitos dinheiros públicos têm sido esbanjados e desviados para obras completamente inúteis” e que “as mesmas práticas que vingaram durante décadas, com Alberto João Jardim, hoje, continuam para além dele”, para acusar “os renovadinhos de Miguel Albuquerque” de prolongar “o regime, sempre ao serviço do capital, com as mesmas obras inúteis, multiplicando a velha prática do esbanjamento dos dinheiros públicos e a trama das antigas negociatas”, afirmou.

Sobre esta alegada ‘colagem’ ao jardinismo, Albuquerque considerou: “Isso é tudo metáforas e ainda bem que eles não governam Portugal. Onde eles governam só instalam ditaduras e ninguém tem liberdade sequer para dizer seja o que for”, concretizou. “Nomeadamente o que eles dizem”, rematou o secretário regional de Educação, Jorge Carvalho.

Declarações à margem da visita à sala de Ambientes Inovadores de Aprendizagem (vulgo sala do futuro) da Escola Básica com Pré-escolar e Creche do Caniçal.