Madeira

Mais recursos humanos e maior articulação com empresas são desafios na área da Ciência e Investigação

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Valorizar e atrair mais recursos humanos para o campo da Ciência e Investigação, garantindo, em simultâneo, uma maior aproximação e interligação entre estas áreas e o setor empresarial e sustentando, também por esta via, o desenvolvimento de novas soluções que permitam, à Região, conquistar mais espaço e reforçar a sua afirmação no que toca ao Conhecimento e à Inovação  – foram algumas das sugestões deixadas durante a sessão  de trabalho 'Que futuro para a Ciência, Inovação Tecnológica e Ensino Superior na RAM' que, desenvolvida no âmbito do “Compromisso 2030”, juntou duas áreas de coordenação, designadamente a da Ciência, Tecnologia e Inovação – coordenada por João Canning-Clode – e a da Universidade da Madeira e Ensino Superior, a cargo de Elsa Fernandes.

Uma reunião de trabalho que reuniu diversas personalidades, designadamente Coordenadores de Unidades de Investigação e Grupos de Investigação da Universidade da Madeira e ARDITI, Investigadores precários, Empresas ligadas à Inovação e tecnologia, bem como outros coordenadores do “Compromisso 2030” nomeadamente em áreas que abordam assuntos europeus ou digitalização, entre outros, numa sessão dividida em duas partes, a primeira das quais assente na apresentação de um questionário geral sobre a matéria e, a segunda, desenvolvida através de quatro mesas redondas, nas quais os participantes foram desafiados a projetar o futuro, identificando necessidades e prioridades estratégicas às quais a Região precisa de corresponder, já no próximo Programa do Governo.

Paralelamente à necessidade de haver, para o futuro, uma aposta clara e decisiva no reforço e estabilidade dos recursos humanos ao serviço destas áreas – sejam investigadores ou técnicos especializados – e da prioridade que reuniu unanimidade quanto a se garantir uma estratégia que, a este nível e envolvendo a Universidade da Madeira e as Instituições de Ensino Superior, seja concertada com as empresas, João Canning-Clode e Elsa Fernandes apontam, também e em função da auscultação levada a cabo, para a importância da integração destes profissionais no mundo empresarial, designadamente através de estágios profissionais.

Paralelamente, sublinham, a evolução que se pretende para o futuro determina a existência de um Gabinete de Apoio às entidades que, na Região, se dedicam à Investigação e ao Conhecimento, assim como, também, a criação de uma única entidade que, assente na Investigação e na Ciência, possa vir a agregar as várias partes e seja responsável por garantir a agilização e o desenvolvimento destas áreas que, na Região, apresentam grande potencial e margem de evolução.