“Não pensar à escala da Madeira, pensar sempre à escala global”
Afirmou o secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, relativamente às empresas regionais
O secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, referiu, esta manhã, na necessidade das empresas regionais pensarem além da Madeira, ambicionando “sempre à escala global”.
À margem da conferência ‘Apoios PRR para as empresas da MADEIRA: Transição digital, internacionalização, descarbonização e eficiência energética’ que decorreu na Associação de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF), o secretário regional disse que faz parte das prioridades do Governo Regional (GR) apostar na “digitalização e desmaterialização” das empresas, através da transição digital.
Às empresas que queiram abraçar o sector tecnológico e digital, mas também aquelas que não sendo este o ‘core business’, a digitalização e a desmaterialização também é importante para diminuir os custos de contexto. Para aumentar a sua competitividade no mercado global, que é acima de tudo aquilo que nos deve nortear sempre. Não pensarmos à escala da Madeira, mas pensarmos sempre à escala global. Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças.
Relativamente aos apoios existentes, Rogério Gouveia refere que no próximo quadro do ‘Madeira 2030’ as ajudas rondarão os 150 milhões de euros.
Estamos a falar do pacote de arranque em termos de programa, sabemos que depois ao longo do tempo de vida dos programas os montantes são dinâmicos. Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças.
Além deste plano de desenvolvimento económico e social existe ainda o Plano de Resolução e Resiliência (PRR), no montante de 136 milhões de euros, onde as empresas regionais podem candidatar-se. Encontram-se elegíveis entre "6 a 7 mil empresas" regionais para estes apoios financeiros. “As empresas regionais podem concorrer no âmbito dos avisos nacionais. Felizmente, já está com uma utilização superior aos 32 milhões de euros, o que significa que o grau de aproveitamento desta verba, por parte das empresas regionais, tem sido bastante aceitável”, explicou Rogério Gouveia.
Estes apoios económicos têm como principal objectivo permitir às empresas uma maior competitividade.
É este o nosso objectivo acima de tudo. Tornar as nossas empresas sempre mais resilientes, mais presentes no mercado internacional, mais viradas para o exterior e que sejam, acima de tudo, empresas competitivas naquela que tem sido a dinâmica recente da economia regional. Nós queremos que não seja só um fenómeno pós pandemia, mas que seja um fenómeno que venha a ser recorrente e consistente aos anos futuros. Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças.
Estes investimentos e apoios estão previstos a todos os sectores de empresas . Relativamente às pequenas e médias empresas (PME) existe além dos apoios comunitários, incentivos e medidas de âmbito fiscal.
Nós temos sempre uma majoração relativamente a este tipo de empresas e temos sempre consciência da dimensão e tipicidade do nosso tecido empresarial, por isso é que também estas medidas de apoio específicas de apoio às micro, pequenas e médias empresas da Região Autónoma da Madeira não se cingem única e exclusivamente aos apoios comunitários ou de medidas de apoios às empresas, mas também incentivos e medidas de âmbito fiscal, quanto mais não seja pela redução da taxa de IRC. Rogério Gouveia, secretário regional das Finanças.
Esta inciativa da ACIF, juntamente com a Secretaria Regional as Finanças, juntou diversos empresários, para desmistificar e esclarecer o papel dos fundos comunitários na modernização e revitalização das empresas portuguesas, nas áreas da Transição Digital, internacionalização, descarbonização e eficiência energética.