Sobreviventes de AVC reúnem-se no sábado para reflectir sobre reabilitação
Amanhã, dia 25 de Fevereiro, realiza-se pelas 10 horas, mais uma reunião do Grupo de Ajuda Mútua Madeira (GAM-M) de doentes de AVC.
A sessão – que terá lugar no Núcleo de Formação do Hospital Dr. Nélio Mendonça (1º piso do edifício do Serviço de Reabilitação) – será dinamizada pela terapeuta ocupacional Carolina Jorge, que irá abordar o tema ‘O papel da terapia ocupacional no processo de reabilitação do AVC’.
A criação do GAM-M foi apresentada a 29 Outubro de 2020, no Dia Mundial do AVC, pelo presidente da Portugal AVC, António Conceição.
O GAM-M realiza sessões de apoio a pessoas que “têm em comum um problema de saúde e/ou que viram as suas capacidades (motoras, comunicativas, sensoriais, cognitivas ou outras) afetadas em consequência de um AVC e que se reúnem para partilhar a sua situação e sentimentos”.
A primeira reunião do Grupo de Ajuda Mútua Madeira (GAM-M) aconteceu no dia 26 de Junho de 2021 e juntou vários sobreviventes de AVC, familiares e cuidadores, para além de profissionais da equipa multidisciplinar da Unidade de AVC.
Desde então, as reuniões são realizadas mensalmente, mais precisamente no último sábado de cada mês e, dado que a sala tem limite de lugares, é necessário confirmar a presença via telefone (965 817 099).
Importa recordar que o acidente vascular cerebral continua a ser a primeira causa de morte em Portugal, e é responsável por grande morbilidade, incapacidade crónica, dependência de terceiros e elevados custos económicos.
No entanto, há também que salientar alguns aspectos positivos nomeadamente: a progressiva diminuição da incidência do AVC, com redução em termos de mortalidade (menos 46% numa década) e morbilidade, em resultado das medidas de prevenção de âmbito populacional.
Na edição impressa de hoje do DIÁRIO, deixamos-lhe por isso algumas indicações sobre como reconhecer os sintomas e agir numa situação de possível AVC.
Pode também descarregar o guia do sobrevivente AVC e do cuidador, da Portugal AVC:
E, porque o AVC é, actualmente, uma patologia considerada como prevenível e tratável, poderá também ler a história inspiradora do professor Ricardo Bruno, que voltou à escola um ano após ter sobrevivido a um AVC.
Com muita força de vontade e acreditando no trabalho que é feito na recuperação, há sempre a esperança de que possamos um dia, vir a ser independentes, ou pelo menos, autónomos. A verdade é que isso aconteceu comigo Ricardo Bruno, sobrevivente de AVC
