A Guerra Mundo

Costa defende que Europa está "mais unida do que nunca" no apoio a Kiev

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Foto AFP

O primeiro-ministro considerou hoje que, um ano após o início da guerra na Ucrânia, a Europa está "mais unida do que nunca" no apoio a Kiev e continuará a defender uma paz que garanta a integridade territorial do país.

"Um ano depois da invasão russa, a Europa está mais unida que nunca no apoio militar, político, financeiro e humanitário ao povo ucraniano", lê-se numa mensagem publicada por António Costa na rede social Twitter, em que o primeiro-ministro juntou uma declaração dos membros do Conselho Europeu relativa à guerra na Ucrânia.

Segundo o chefe do executivo, a Europa "assim continuará, em conjunto com os seus parceiros internacionais, na defesa do direito internacional e de um caminho para uma paz que garanta a soberania e a integridade territorial da Ucrânia".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.199 civis mortos e 11.756 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.