“A armadilha onde o PSD não pode cair” é contar com os votos de toda a direita, avisa Albuquerque
Presidente do PSD Madeira rejeita contar com os votos do Chega para uma possível coligação de poder
um ano depois da maioria absoluta nas eleições legislativas, a sondagem da Universidade Católica para a RTP evidencia uma grande queda do PS, com apenas 32 % dos votos. Na estimativa de resultados eleitorais, os social-democratas surgem logo atrás, com 31 %, mas se houvesse eleições, o conjunto dos votos dos partidos de direita ultrapassaria a junção dos votos da esquerda, algo que não se verificava desde 2015.
O presidente do PSD Madeira recusa entrar nestas contas armadilhadas de incluir toda a direita e avisa para o perigo que seria o PSD apostar valorizar este cenário.
Ao ser confrontado que pela primeira vez em oito anos a direita toda unida vale mais que a esquerda junta, Miguel Albuquerque ‘pôs água na fervura’.
“Essa é a questão que se quer discutir”, por entender que contar com a Iniciativa Liberal e com o Chega “é a armadilha onde o PSD não pode cair”.
Para o líder madeirense, o que é “fundamental” é o PSD nacional “apresentar uma alternativa ao PS”, uma alternativa como partido de governo e não como partido de protesto.
“Fazer uma oposição credível, alternativa de partido de governo ao PS”, defende.