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Refletir para decidir (II)

Posicionar a Universidade da Madeira na linha que venho a definir como estratégica

Na sequência da reflexão que tenho vindo a fazer sobre a capacitação da Universidade da Madeira, no sentido de a tornar mais apta a acompanhar o desenvolvimento da sociedade em todas as suas vertentes, venho aqui continuar essa reflexão, cingindo-a a alguns dos processos que definirão o futuro da evolução e sustentabilidade da nossa Universidade.

Na fase por que estamos a passar, com desafios exigentes e fundamentais para o contínuo crescimento da UMa e da Região, é necessário focar a atenção na capacidade de colaboração interna e externa, de modo a levarmos a bom termo os projetos que temos em mãos. Refiro-me, por ora, aos seguintes projetos:

1) o restauro e recuperação de edifícios das residências universitárias, a que acresce a construção da nova residência da Quinta de S. Roque (prestes a ser definitivamente contratualizada), obras financiadas pelo PRR e fundamentais para suprir as necessidades habituais de alojamento de estudantes, bem como para a atração e fixação de estudantes de fora da Região, contribuindo, igualmente, para providenciar alojamento a estudantes internacionais;

2) a construção e equipamento da estrutura física para alocar o ensino Politécnico, no Campus Universitário da Penteada;

3) o reforço da colaboração com os parceiros institucionais da UMa, de forma a reforçar a massa crítica em matéria de investigação científica e de transferência de conhecimento para as empresas, para outras instituições e para a sociedade, enquadrando, neste projeto, áreas estratégicas como o turismo, a saúde, o mar, a transformação digital, a biodiversidade e outras, que concorrem para o desenvolvimento integrado da Universidade, dos seus parceiros e da Região;

4) o esforço interno da UMa para, a curto prazo, cumprir com o programa de valorização das carreiras, esforço que exige uma apurada e rigorosa gestão dos recursos humanos e dos meios financeiros disponibilizados pela Tutela, sempre exíguos para cumprir cabalmente com todo o programa a que estamos obrigados;

5) e, para me limitar ao essencial, a absoluta necessidade de se estabelecer o prometido contrato-programa como o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).

Este quadro de ação visa posicionar a Universidade da Madeira na linha que venho a definir como estratégica para a sua evolução e, consequentemente, para o desenvolvimento da Região. E para ser coerente com esta visão e com a convicção que há muito me move, a UMa deve continuar a ser uma voz determinante para se juntar a todos quantos se preocupam com as condições e os meios que contribuem para aumentar a qualidade de formação e investigação científica das nossas instituições do ensino superior.