"Estas algas exalam um cheiro putrefacto e mereciam muito ser investigadas"
A Iniciativa Liberal Madeira, através de um comunicado enviado à redacção, recorda o projecto das algas para a produção de biocombustível, na Ilha do Porto Santo, referindo que este investimento "já supera, e muito, os 45 milhões de euros que se conseguem seguir".
Já não estranhamos esta necessidade que alguns têm de relembrar os sucessivos um desvarios da governação socialista regional. Esta brilhante ideia das algas tem todo o potencial para conseguir superar a Marina do Lugar de Baixo, uma vez que o investimento afundado já supera, e muito, os 45 milhões de euros que se conseguem seguir. Daí para cima é uma nebulosa. A trapalhada foi de tal forma que houve verbas comunitárias que tiveram que ser devolvidas ao IDE. E a "alga" continua a crescer... Iniciativa Liberal Madeira.
O partido refere que em Março de 2017, Rui Rebelo, na altura presidente da EEM, "dizia mesmo que isto era um "contributo enorme que a região está a dar para este novo conceito". Dizia, em Março de 2017, que a produção de energia seria iniciada em Abril desse mesmo ano, ou seja, um mês depois. E no final, o que aquele sorvedouro fez foi estoirar mais dinheiro. Não houve energia, nem biscoitos ou geleias. Uma verdadeira palhaçada, um assumir de que é preciso alimentar o monstro"
É impressionante o desplante de se tentar apresentar este projecto como um sucesso. Até tivemos um vice-presidente, agora presidente de Câmara, absurdamente optimista com os resultados, falando de milhões de euros de receita resultado de toneladas de biomassa exportada, mas esquecendo-se de apresentar qual o valor da despesa… Iniciativa Liberal Madeira.
"Com contractos esquisitos, tubos de qualidade duvidosa, patentes em Offshores e sucessivas brigas e mudanças de accionistas, o projecto mostrou ser um flop", refere o comunicado.
A eficiência energética é tão baixa que para conseguir cumprir os objectivos inicialmente apresentados seria necessário cobrir quase todo o Porto Santo de tubos… Mas se o negócio deixou de ser energia e passou a ser "caldo verde", como lhe chamou figura grada do PSD, porque é que a EEM continua no negócio? Perguntamos mesmo se continua a existir negócio? E a talho de foice uma última pergunta: vão exportar para quem? Com que destino? Para quê? Iniciativa Liberal Madeira.
A concluir, o partido afirma que este projecto deveria ser alvo de investigação: "Estas algas exalam um cheiro putrefacto e mereciam muito ser investigadas por quem de direito."
