Morreram mais de 30 mil mercenários Wagner desde início da invasão
Os EUA estimam que mais de 30 mil mercenários do grupo Wagner, apoiado pelos dirigentes da Federação Russa, morreram desde o início da invasão da Ucrânia pelos militares do Kremlin, informou hoje a Casa Branca.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Presidência dos EUA, John Kirby, indicou em conferência de imprensa que, de essas baixas, cerca de nove mil ocorreram desde meados de dezembro, com a intensificação da batalha por Bakhmut, no Donbass.
"Estão a usar recrutas, na sua maioria condenados, como carne para canhão. Estão a lançá-los literalmente para uma trituradora de carne", considerou.
Kirby acrescentou que, com base nas informações que os EUA possuem, cerca de 90% das baias do Wagner em dezembro seriam de presidiários alistados na organização.
Os EUA impuseram sanções a este grupo de mercenários pelo seu envolvimento na invasão da Ucrânia e designaram-no como "organização criminosa transnacional".
Em janeiro, os EUA estimavam que o grupo contava com 50 mil efetivos destacados opara a Ucrânia, dos quais 10 mil seriam contratados e 40 mil ex-presidiários, anunciando que o Wagner está a recrutar combatentes nas prisões russas.